Simplesmente reprimir ou interromper um comportamento vicioso raramente é suficiente para promover verdadeira integridade de vida para a pessoa dependente. A causa subjacente para a qual o vício fornece proteção, encobrindo sentimentos dolorosos, cheios de culpa e necessidade não atendidas deve ser curada. Sem atender e curar a dor subjacente, somente remover sua máscara apenas aumenta a dor e a ansiedade e, com frequência, leva ao retorno ao vício ou á substituição por outro.
A cura se inicia com o reconhecimento de que existe um vício, e que aquela pessoa é incapaz de superá-lo com suas próprias forças. Juntamente com isso, é fundamental a disposição de permitir que Deus toque e atenda á necessidade real. Á medida que Deus começa a satisfazer a necessidade mais profunda, a pessoa depende do vício se descobre capaz de fazer a escolha, possibilitada pelo poder do Espírito Santo, de deixar o comportamento vicioso que serviu como uma pseudoproteção para seguir e obedecer a Jesus na medida em que Ele renova sua mente (Lc 9.23-25; Rm 12.1-2).
Não se pode negar a importância do apoio e da ajuda de crentes amorosos. Eles frequentemente são usados por Deus tanto para apontar ao viciado a seriedade do problema quanto para fornecer um encorajamento consistente e a força necessária para superar o vício (Gl 6.2-3).
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